domingo, 28 de junho de 2020

Arroz de Festa Junina


Ingredientes:
Duas xícaras de arroz (cru já lavado e escorrido)
Duas xícaras de chá de pinhão cortado ao meio (sem casca e cozido)
Dois cubos de caldo de legumes
Quatro xícaras de chá de água fervente
Duas colheres de sopa de cheiro verde picado
Duas colheres de sopa de manteiga
Uma cebola ralada
Sal a gosto

Modo de preparo:
Coloque em uma panela a manteiga, o pinhão e a cebola e leve em fogo médio, mexendo até dourar de leve. Adicione o arroz e deixe fritar. Deixe por 5 minutos mas nunca se esqueça de mexer! Coloque a água, o caldo de legumes, o cheiro verde e o sal. Deixe cozinhando em fogo baixo, mexendo as vezes, durante 25 minutos ou até secar toda a água.
Tire do fogo e sirva!





Alfajor Blend


Ingredientes
Alfajor
100g Manteiga
100g Farinha de Trigo
150g Maisena
75g Açúcar Refinado
5g Fermento Químico
1,5g Bicarbonato de Sódio
1g Sal
30g Gemas
10g Água
Ganache
75g Creme de leite lata
30g Mel
17g Sorbitol
15g Leite em pó integral
0,5g Sal
200g Cobertura Sicao Blend Dia a Dia

Modo de preparo
 Alfajor
Misturar a água nas gemas. Reservar.
Cortar a manteiga em cubos e colocar na batedeira junto com o açúcar.
Bater até obter a textura de uma pomada.
Em seguida, verter sobre a manteiga pomada a mistura de gemas e água. Misturar até obter uma emulsão totalmente homogênea.
Acrescentar de uma só vez os elementos secos, previamente peneirados.
Misturar com cuidado para não trabalhar demais a massa.
Retirar da batedeira e envolver em filme plástico.
Reservar na geladeira até o momento de utilizar.
Ganache
Aquecer o creme de leite junto com o mel, o sorbitol, o leite em pó e o sal.
Verter sobre a cobertura.
Esperar alguns minutos para que derretam e em seguida emulsionar até obter uma textura lisa e homogênea. Deixar cristalizar.
Finalização / Montagem
Com ajuda de um saco de confeitar, aplicar ganache em toda uma base de alfajor.
Finalizar com a outra metade do alfajor, apertando levemente para que fixe bem.
Com uma pequena espátula alisar as bordas caso haja excesso. Reservar.
Derreter a cobertura a 45°C e deixar esfrias até 38°C.
Banhar os alfajores na cobertura.
Deixar cristalizar.


Whoopies de Baunilha com Recheio de Chocolate


Para a massa

1/2 xícara de manteiga amolecida
3/4 xícara de açúcar refinado
1 ovo
2 colheres de chá de essência de baunilha
2/3 xícara de leite azedo (com 1 colher de chá de suco de limão)
1 3/4 xícaras de farinha de trigo
1 colher de chá de fermento em pó
1 pitada de sal

Para a cobertura
150 gr de manteiga amolecida
1 xícara e meia de açúcar de confeiteiro
115 gr de chocolate meio amargo picado
Aqueça o forno a 180 graus e forre 3 formas com papel manteiga. Bata a manteiga e o açúcar na batedeira até ficar bem cremoso. Junte o ovo e a baunilha, batendo bem. Acrescente metade da farinha peneirada, o fermento e o sal e continue batendo. Junte o leite azedo e, por último, o restante da farinha.



Coloque a massa em um saco de confeitar com bico médio liso. Para garantir que os whoopies não grudem uns nos outros (como aconteceu da primeira vez), fiz círculos utilizando uma tampa de nutella no papel manteiga. Para uma forma grande (30x40) consegui fazer 12 círculos.


Distribua pequenas porções da massa no centro dos círculos desenhados.


Asse por 10 a 12 minutos, sem deixar dourar. Retire do forno e aguarde 5 minutos para tirar do papel manteiga. Deixe esfriar em uma grade vazada.



Prepare o recheio. Derreta o chocolate e deixe esfriar até ficar na temperatura ambiente. Reserve. Peneire o açúcar de confeiteiro (não use o refinado, eu sei do que estou falando...rs).


Bata a manteiga até ficar cremosa. Junte o açúcar e bata bem. Acrescente o chocolate derretido e bata até incorporar bem.




 Coloque em um saco de confeitar com pico de pitanga médio (para dar o efeito abaixo):


 Cubra cada metade recheada com outra metade de massa!




Vitamina de banana com chocolate


Ingredientes:
200 ml de leite desnatado
1 banana
1 colher de sopa de chia
2 colheres de sopa de achocolatado light

Modo de preparo:
Descascar as bananas e bater tudo no liquidificador. Essa bebida pode ser acompanhada de 3 torradas integrais ou 4 bolachas tipo Maria.


Waffle de grão de bico


Ingredientes
2 copos de farinha de grão-de-bico
2 copos de leite
4 colheres (chá) de fermento químico em pó
3 unidades de ovo
1 colher (chá) de sal
3 colheres (sopa) de manteiga sem sal
Sugestão de tempero:
Salsinha, cebolinha, coentro e alecrim.

Modo de preparo
No liquidificador, bata a farinha, o leite, o sal, o fermento e a margarina por 1 minuto. Adicione os ovos e os temperos. Bata até obter uma massa homogênea. Pré-aqueça a máquina própria para waffle, distribua a massa e aguarde até dourar (ou use uma frigideira antiaderente – distribua a massa no formato de panqueca e doure dos dois lados). Sirva com uma cobertura a gosto (queijo cottage, queijo branco, pasta de amendoim).




Waffles


Ingredientes
125gr de farinha sem fermento
50gr de açúcar refinado
14gr (2 c.chá) de fermento em pó
2 ovos grandes, gemas separadas das claras
175gr de leite
75gr de manteiga sem sal
1\2 c.chá de extrato de baunilha

Modo de preparação
Aquecer a máquina de fazer waffles.
Peneirar ao mesmo tempo a farinha, o açúcar e o fermento em pó para uma tigela grande. Numa outra tigela, bater as gemas com o leite, juntando de seguida, aos ingredientes secos e bater até estar bem ligado.
Numa caçarola pequena, derreter a manteiga até ela estar líquida e morna (não deixar aquecer muito). Juntar a manteiga e o extracto de baunilha ao polme e mexer bem.
Bater as claras em castelo pouco firme e envolver no polme. Depois de pronto, o polme pode esperar 30 a 45 minutos à temperatura ambiente, antes de ser usado.
Untar levemente a forma de waffles. Deitar o polme necessário, fechar e deixar os waffles crescer e ficar dourados.
Abrir a forma, soltar um canto do waffle e retirar da forma. Servir quente.
[podem ser acompanhados com mel, gelado, natas, doce, frutas...]



Waffle Básico


Ingredientes
3 ovos
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
2 xícaras (chá) de amido de milho
1 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de açúcar
1 colher (chá) de fermento em pó
1 xícara (chá) de óleo
1 1/2 xícara (chá) de leite

Como fazer
Bata todos os ingredientes no liquidificador, colocando primeiro os ingredientes líquidos e depois os secos. Espalhe a mistura em uma máquina de Waffles e asse até que fiquem dourados.


Whoopie Pie de chocolate


Ingredientes
Whoopie
187g Farinha de trigo
90g Açúcar refinado
75g Açúcar mascavo
82g Manteiga sem sal (temperatura ambiente)
45g Cacau em pó 100%
37g Ovo
37g Cobertura Ao Leite
1,5g Sal refinado
157g Leite integral
Recheio
38g Creme de Leite lata
15g Mel
9g Sorbitol em pó
0,5g Sal refinado
88g Cobertura sabor chocolate meio amargo

Modo de preparo
Whoopie
Na batedeira, com o globo, misture a manteiga e os açúcares até esbranquiçar.
Derreta o chocolate e adicione à batedeira.
Acrescente o ovo e bata até ficar homogêneo.
Acrescente a farinha, o sal e o cacau peneirados.
Acrescente o leite.
Bata por 5 minutos na velocidade média.
Faça círculos com um saco de confeitar sobre um silpat ou papel manteiga.
Asse em um forno pré-aquecido a 180°C por 8 minutos aproximadamente.
Recheio
Ferver o creme de leite e a glucose Aquecer até atingir 70°C e verter sobre o chocolate.
Passar o mixer para bem homogeneizar.
Deixar cristalizar algumas horas.
Obs. cada whoopie leva aproximadamente 5g de ganache.
Rendimento
Aproximadamente 30 unidades.


Xícara Comestível


Ingredientes
4 casquinhas de sorvete (xícara)
6 biscoitos tortinhas
Chocolate meio amargo derretido
Salada de frutas
Iogurte natural
Hortelã a gosto

Modo de preparo
Xícara com pires
Com uma faca de serra, corte a casquinha de sorvete no sentido da largura e retire um pedaço com 6 cm de altura na parte mais larga da casquinha. Passe um pouquinho de chocolate meio amargo derretido no corte da casquinha e cole a casquinha no recheio do biscoito tortinha. Repita o mesmo procedimento com as demais casquinhas.
Asa da xícara
Pegue um biscoito tortinha e corte ao meio no sentido do diâmetro. Retire o recheio e com uma faquinha afiada dê o formato da asinha da xícara. Passe um pouquinho de chocolate meio amargo derretido no biscoito e cole na casquinha de sorvete formando a asa da xícara. Espere secar. Na hora de servir coloque salada de frutas cortadas bem pequeninas e enfeite com iogurte natural e folhas de hortelã.


Hot dog


Ingredientes
Massa:
1 tablete de fermento biológico (15 g)
Meia xícara (chá) de leite
1 colher (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de Maggi Fondor
3 colheres (sopa) de manteiga
1 ovo
3 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 gema para pincelar
Recheio
16 mini salsichas

Modo de preparo
Dilua o fermento no leite morno. Junte o açúcar, o Fondor MaggiI, a manteiga e o ovo. Coloque a farinha aos poucos e misture com a ponta dos dedos até obter uma massa homogênea. Cubra com um pano de prato e deixe descansar por cerca de 30 minutos. Trabalhe a massa com as mãos por cerca de 5 minutos. Faça bolas de massa do tamanho de uma noz. Abra cada uma com os dedos, virando-a para formar disco de espessura regular. Em seguida, coloque uma salsicha no centro de cada disco e enrole a massa. Pincele os hot dogs com gema e coloque-os em uma assadeira untada, com cerca de 2 cm de distância entre eles. Leve ao forno médio alto pré-aquecido (220°C) por cerca de 30 minutos ou até dourar.
Depois de frios, guarde os hot dogs em saco plástico fechado


Pamonha


Ingredientes
Folhas novas de milho
5 litros de água
3 xícaras (chá) de milho ralado
3 xícaras (chá) de coco ralado
1 embalagem de mistura para bolo
Sabor milho verde
Sal a gosto
4 colheres (sopa) de margarina amolecida
6 colheres (sopa) de açúcar
2 xícaras (chá) de leite

Modo de preparo
Lave as folhas de milho
Afervente-as para amolecer e reserve
Numa panela, ferva a água
Numa vasilha, misture o milho, o coco, a mistura dona benta, o sal, a margarina e o açúcar
Adicione o leite e misture até obter uma massa pastosa
Entre duas folhas de milho sobrepostas e abertas, coloque de 2 a 4 colheres (sopa) da massa, dobre as laterais no sentido do comprimento para o centro
Em seguida, junte as pontas e amarre-as com uma tira da própria folha ou linha grossa, formando uma trouxinha
Repita este processo até terminarem os ingredientes
Distribua as pamonhas dentro da panela com água fervente e cozinhe por cerca de 20 minutos
Escorra e sirva quente.
Rende 14 pamonhas
Se preferir, costure saquinhos com a palha do milho e encha com a massa, amarre-os com fitas de palha e cozinhe.



Amarula Caseiro


Ingredientes
1 lata(s) de leite condensado
1 lata(s) de creme de leite sem soro
200 ml de conhaque
5 colher(es) (sopa) de chocolate em pó

Modo de preparo
Bata o leite condensado, o creme de leite sem soro o conhaque e o chocolate em pó.
Disponha em garrafas e gele



Licor cremoso caseiro


Ingredientes
1 lata de leite condensado
1 xícara (240 ml) de licor de café ou de amendoas
1 xícara (240 ml) de creme de leite fresco
4 ovos
Modo de preparo
Bata tudo no liquidificador e sirva com gelo.


Licor Caseiro Licor de laranja & chocolate branco


Ingredientes para cerca de 1 l (50 copinhos)
400 ml de sumo de laranja
400g de natas
200g de açúcar
100g de chocolate branco
200 ml de licor de laranja

Modo preparação:
Coloque o sumo de laranja num tachinho, leve ao lume e deixe ferver até reduzir a metade. Adicione as natas e o açúcar e deixe ferver novamente. Retire o tacho do lume.
Pique o chocolate, adicione a mistura de sumo e natas e mexa até derreter o chocolate. Adicione agora o licor de laranja, mexendo bem.
Despeje o licor em garrafas e guarde em local fresco. Agite o licor antes de servir.


Informativos sobre Licores


Licor cremoso: Conservar na geladeira.
Pessoal: 180 dias
Vender: 60 dias

Licor mascerado: conservar local fresco e escuro.
Pessoal: 20 anos
Vender: 3 a 5 anos


Licores


1 – Breve resenha histórica
O termo licor vem do latim liquifacere, que significa liquefazer, dissolver, desfazer em líquido.
O licor não é apenas uma bebida colorida de frutas, de bonita cor e sabor que encanta aos olhos de qualquer um. Cada fórmula, cada receita, carrega uma intensa história onde não faltam segredos, mistérios e uma imensa dose de paciência e alquimia. Resultado desta paciência e alquimia tradicional, os mais finos e famosos licores têm as suas receitas preservadas por gerações. Existem registros históricos que demonstram que os povos antigos consumiam um tipo de bebida semelhante ao licor.
Sabe-se que desde as mais antigas civilizações, eram conhecidas as bebidas alcoólicas, já que frutas e sucos de frutas deixados em recipientes fermentavam espontaneamente, produzindo-se assim um líquido alcoólico.
A destilação da água com líquidos aromáticos é conhecida desde a antiguidade. Pensadores como Hipócrates, Galeno, Plínio, escreveram sobre o assunto. Mas somente em 900 a.C. os árabes inventaram a produção de álcool por meio da fermentação.
A produção de licores aconteceu depois. No início, só adocicavam alcoóis aos quais, grosseiramente, adicionavam xaropes e ervas (estas tanto para dar gosto, quanto para fins terapêuticos).
Na Idade Média, o vinho (e mais tarde o álcool), era o principal anti-séptico; mas as plantas, raízes e ervas eram pesquisadas pelos monges para a cura de várias doenças. Os alquimistas levaram tais pesquisas adiante.
Registros apontam Arnauld de Villeneuve ou Arnaldus de Villanova (em Catalão) nascido em 1238, como o inventor das tinturas modernas das quais, as virtudes das ervas, são extraídas pelo álcool. Este sábio foi o primeiro a escrever o tratado sobre o álcool e a divulgar receitas de licores curativos. Villeneuve enfrentou problemas com a inquisição pelas suas idéias avançadas. Mas ao salvar o Papa Bonifácio VIII de uma doença dolorosa, livrou-se da morte.
Quando a peste negra (nome por que ficou conhecida a peste bubônica) se espalhou pela Europa em meados do séc. XIV, os licores associados a bálsamos vegetais e tônicos, tornaram-se medicamentos preciosos.
Além da aguardente de vinho, outros alcoóis eram utilizados para fazer licores, tais como o rum por exemplo. Era comum a fabricação doméstica de licores e a sua utilização na cozinha e confeitaria. Devido à sua doçura, eram muito usados em bolos de creme e sobremesas. Eram muito usados também como produtos medicinais especialmente nos problemas de estômago.
Na época medieval, os famosos cozinheiros de então, usavam os licores como aromatizantes, para disfarçar o cheiro das carnes em mau estado e também de alguns vegetais.

2 – Conceito
Licor é uma bebida alcoólica doce, geralmente misturada com frutas, flores, sementes, ervas, raízes, cascas de árvores ou ainda cremes.
A descrição mais comum de licor é a de uma bebida doce e de alto teor alcoólico.
Os licores não costumam ser envelhecidos por muito tempo; mas é bom que fiquem por algum tempo em repouso de maturação para que possam atingir o sabor ideal.

3 – De que são feitos os licores
Entram no fabrico de licores como aromatizantes os seguintes produtos:
Plantas – manjericão, hissopo, hortelã, erva-cidreira, alecrim, príncipe, etc.;
Flores – camomila, alfazema, alecrim, rosa, laranjeira, etc.;
Frutos – banana, maracujá, morango, laranja, tangerina, medronho, cereja, groselha, melão, tâmara, pêssego, kiwi, pêra, apricot, amêndoa, avelã, jabuticaba, tamarindo, jenipapo, acerola, pitanga, abacaxi, etc.;
Raízes – gengibre, angélica, aipo, genciana, cenoura, etc.;
Cascas de árvore – canela, quina, sândalo, etc.;
Sementes – anis, damasco, café, cacau, zimbro, pimenta, avelãs, nozes, baunilha, etc.; Açúcar – açúcar de cana, beterraba, mel e sumo de uvas concentrado.
Essências naturais
As essências estão hoje em toda parte: sorvetes, alimentos industrializados, bolos, recheios de tortas, biscoitos. Essas gotas mágicas têm o poder de transformar o sabor dos alimentos e estão à venda em farmácias e supermercados, ou lojas de artigos para festas (Bazar do Valter). Mesmo assim, vamos ensinar a produzir, por um processo artesanal, essências naturais que serão utilizadas com sucesso nos licores.

Essências obtidas de caroços
Vá guardando caroços de pêssego, damasco, ameixa fresca, ameixa seca, cereja. Quando tiver uma quantidade razoável de cada tipo (de 30 a 40), quebre-os com cuidado, para não ferir a amêndoa neles contida, e coloque-os separadamente em vidros, com uma quantidade de álcool de cereais suficiente para cobrir esses caroços. Deixe-os macerando até que necessite utilizá-los (conservam-se por anos). No caso dos caroços de ameixas e damascos, a essência será apropriada para licor tipo Amaretto (o sabor é semelhante ao de amêndoas). Com os caroços de pêssego, você fará licor de pêssego.

Essência de laranja-pêra
Coloque álcool de cereais em um vidro (até um pouco menos da metade da capacidade do vidro). Amarre como um trouxinha (com fio de náilon) a casca da laranja-pêra, deixando a ponta do fio presa na tampa, de maneira que a trouxinha fique pendurada a uma distância de três dedos do álcool. Feche muito bem o vidro e deixe macerar. Não há limite de tempo para a maceração. Com a essência, você poderá fazer um licor que imita o Cointreau.

Essência de mexerica ou carioquinha
Procede-se da mesma forma ensinada para o licor de laranja-pêra. Com essa essência, você poderá fazer um licor que imita o Mandarino.

Essência de maçãs secas
Seque ao sol cascas de maçã. Quando estiverem bem secas, isto é, tiverem enrugado e mudado de cor, coloque-as num vidro e cubra com álcool de cereais. Feche muito bem e deixe macerar sem limite de tempo. Antes de utilizar, coe com um coador plástico, para retirar as partículas que se desprenderem da casca, e depois filtre, passando pelo morim.

Essência de laranja
Procede-se do mesmo modo ensinado para as maçãs secas. Coe e filtre, ao utilizar.

Essência de menta
Lave e enxugue muito bem algumas folhas de hortelã. Coloque-as em um vidro e cubra com álcool de cereais. Deixe macerando, sem limite de tempo. Ao utilizar, coe e filtre.

Essência de anis
Adquira anis-estrelado. Coloque-o em um vidro e cubra com álcool de cereais, onde poderá ficar macerando sem limite de tempo. Ao utilizar, coe e filtre.

Essência de anis (II)
De forma mais econômica, você pode obter uma essência com sabor semelhante ao anis, colocando sementes de erva-doce em um vidro com álcool de cereais, e deixando macerar pelo tempo que quiser. Ao utilizar, coe e filtre. Neste caso, para imitar mais o gosto do anis, pingue doas gotas de essência artificial. A coagem desse licor deve ser feita em flanela e a filtragem em papel revestido de algodão.

Essência de figo
Depois de lavar bem as folhas de fico, coloque-as em um vidro, cobertas com álcool de cereais. Deixe macerando por tempo indeterminado. Ao utilizar, coe e filtre.




Curso de Licores


Os licores classificam-se da seguinte forma:
1 – Ordinário;
2 – Fino;
3 – Extrafino;
4 – Finíssimo.
De ter em conta que o licor finíssimo tem cerca de 50% de açúcar.
Consoante a variedade de produtos com que são fabricados a ordem pode ser estabelecida deste modo:
a – Licores à base de plantas;
b – licores à base de frutos;
c – licores à base de essências;
d – licores à base de natas – este grupo de licores é recente, assim como o aparecimento dos “cream liqueurs”. Fazem deste grupo, por exemplo, o Bailey’s, o Carolan’s, o Emmets e o Royal Tara entre outros.



Métodos
Quanto ao método de fabrico agrupamos os licores do seguinte modo:
a – por destilação – licores à base de plantas;
b – por infusão maceração – licores à base ervas e frutos;
c – por extratos ou essências;
d – por adição de natas (cream liqueurs).
Os métodos de fabrico podem ser a quente ou a frio.



Destilação
Pode ser usada a destilação por álcool ou por água.
Destilação por álcool:
É um processo normalmente executado num pequeno alambique de cobre. O agente aromático é embebido em álcool por algumas horas e posteriormente colocado no alambique onde lhe é adicionado o álcool.
Desta destilação, apenas uma parte do licor é aproveitada; voltando o resto a ser redestilado numa nova jornada.
Destilação por água:
Este método é usado para ervas e flores muito delicadas. São embebidas em água e só depois se procede à sua destilação suave em alambique. Este procedimento permite preservar os aromas. A esta água destilada e  aromática, junta-se posteriormente álcool puro (espirituoso).
Por este processo, são fabricados alguns dos mais famosos licores existentes no mercado.



Infusão/maceração
O processo de infusão pode ser a frio ou a quente. Quando é feito a frio as frutas são esmagadas e colocadas num recipiente com água fria por um período que pode ir até um ano. Após este período, o líquido é filtrado e adicionado a álcool.
As fases deste processo de fabrico são as seguintes:
a – homogeneização;
b – repouso;
c – refrigeração;
d – filtragem;
e – engarrafamento.

Legislação Brasileira
Decreto nº 2314, de 4 de Setembro de 1997
“Licor é uma bebida com graduação alcoólica de 15 a 54 por cento de volume, a 20º C e um percentual de açúcar superior a 30 gramas por litro, elaborado com álcool etílico potável de origem agrícola, ou destilado alcoólico simples de origem agrícola ou bebidas alcoólicas, adicionado de extrato ou substâncias de origem vegetal, animal, substâncias aromatizantes, corantes e outros aditivos permitidos em ato administrativo complementar.”

Tudo sobre o feitio de licores
O licor é uma bebida apreciada e de fácil preparação. É uma bebida mágica, desde sua origem até os dias atuais. De tudo que se fala a respeito, não sabemos onde fica o limite entre a verdade e a fantasia. Na Itália, na Idade Média, era costume plantar uma árvore de nozes quando nascia uma menina. O crescimento desta e também da árvore eram acompanhados com carinho pelos familiares. E quando a menina atingia a idade adulta e ia casar-se, a árvore era cortada e de sua madeira fazia-se o leite nupcial. Dos frutos dessa árvore, era feito um licor chamado "Nocello", conhecido hoje, em todo o mundo. Mas, no meio de tanta lenda, a verdade é que um licor é sempre muito apreciado em reuniões em casa, com amigos e familiares e dá um toque de calor humano a um bate-papo informal.

O que você deve ter, para preparar licores caseiros?
colher de pau
peneiras plásticas
panelas
funil
rolhas novas
garrafas claras e escuras
papel-filtro, com o devido suporte
potes de vidro, cerâmica ou louça, de boca larga e com tampa
recipiente graduado para medição de líquidos
balança
tecido (morim e flanela) para filtragem
algodão comum
panos de prato para enxugar as frutas

Não utilize recipientes que não tenham sido muito bem lavados e enxaguados e por fim passados por água fervente e escorridos sobre panos esterilizados. Os panos de prato, destinados à enxugar e à filtragem dos licores, terão que ser lavados sem sabão, fervidos e, por fim, secos de preferência com o ferro de passar. As rolhas mesmo sendo novas, têm que ser fervidas e secas. Enfim, tudo deve ser esterilizado, inclusive suas mãos e o local de trabalho devem ser higienizados com álcool, antes de começar o preparo.

A base do licor caseiro é o álcool de cereais, a água e o açúcar. Quanto ao seu sabor, pode ser determinado por frutas, ervas secas ou frescas, algumas flores, especiarias, sementes, caroços e cascas de frutas ou essências e folhas de árvore frutíferas. A base do licor caseiro é a anilina.

O principal ingrediente dos licores é o álcool de cereais, que não pode ser substituído, em hipótese alguma, pelo álcool comum. Este produto é encontrado em farmácias ou drogarias e, geralmente, vem com um teor de 93,8 ou 96,0 graus. O álcool de cereais é geralmente destilado do milho, arroz ou da batata. É incolor e quase inodoro. Deve haver equilíbrio entre aroma, graduação alcoólica e açúcar, para a obtenção de um bom licor.

Após o envelhecimento, alguns licores perdem um pouco do álcool, que muitas vezes é assimilado pela fruta em infusão, ou devido ao ar, à luz e ao calor.
Portanto, quem pretende obter sucesso com a produção de licores caseiros precisa aprender a adequar o seu produto a esses agentes.

Em algumas receitas, ao invés de álcool, indica-se aguardente, conhaque, uísque ou vodka. Nesses casos, há alteração no sabor, mas, sendo a receita bem balanceada, a surpresa pode ser muito agradável.

Importante: Cuidado ao adicionar o álcool ao xarope "ainda quente", como pedem algumas receitas. Essa adição deve ser feita aos cálices e vagarosamente, pois, no momento em que o álcool toca o xarope, este levanta fervura novamente. Espere que a fervura diminua e adicione outro tanto de álcool. Se a adição for feita de uma só vez, a mistura poderá pegar fogo. Ao lidar com álcool, é preciso ter em mente que o litro deve ficar sempre bem longe da chama e do fogo, ou seja, das altas temperaturas.

A água: A água ideal para um licor perfeito é a destilada por ser quimicamente pura e, portanto, límpida, inodora e insípida. Algumas pessoas usam água filtrada e fervida (tem que ser pura quimicamente). Neste caso, após a fervura, a água deve ser agitada para a recuperação do oxigênio perdido. Se isso não for feito, o licor ficará com sabor, aroma e transparência alteradas. Procede-se assim: coloca-se a água, após esfriar, em recipiente fechado, agitando-o por algum tempo.

O açúcar: O açúcar utilizado nos licores é o refinado, obtido da cana-de-açúcar (evite usar açúcar úmido ou de pacote aberto há muito tempo). No caso de licores cristalizados, o ideal é o açúcar cristal fino Doçucar.

Frutas: Para conferir melhor sabor, as frutas utilizadas no preparo do licor devem estar maduras e perfeitamente íntegras. É preciso lavá-las bem, mas sem recorrer ao uso do sabão, apenas com abundância de água, para retirada dos vestígios de agrotóxicos que porventura elas possam conter. A seguir, deve ser secas com panos apropriados, como recomendado anteriormente.

Fases de preparo
O preparo de licores caseiros passa por cinco fases:

Maceração
Xarope ou calda básica
Filtragem
Engarrafamento
Envelhecimento

Vejamos o que é preciso fazer em cada uma delas.

Maceração Macerar é uma operação que consistem em mergulhar determinada substância sólida num líquido, para que este se impregne dos princípios solúveis daquela substância. No caso do licor, a maceração é feita colocando-se as frutas, ervas, caroços ou cascas no álcool de cereais, ou em aguardente, uísque, conhaque, etc., deixando-os por tempo suficiente para que se desprendam o aroma e o sabor, isto é, os princípios mais ativos dessas substâncias. É importante lembrar que, quanto maior for o tempo de maceração, mais saboroso ficará o licor. E aqui cabe uma recomendação nossa para quem vai se dedicar a essa produção: conservar sempre em maceração vários tipos de frutas da época, dentro de potes de vidro, louça ou cerâmica revestida, muto bem tampados. Esses potes devem ficar armazenados em local seco e escuro por três meses pelo menos.

Xarope ou calda básica
Nada mais é que a mistura da água como açúcar, que, levada ao fogo, formará uma calda. Essa calda, posteriormente, adiciona-se a outros ingredientes.
A consistência do licor depende do xarope. Querendo-se um licor mais ralo, deixa-se a calda menos tempo no fogo; para se obter um licor mais encorpado, a calda deve apurar mais. É preciso tomar cuidado para não cristalizar o licor. Para evitar isso, obedeça sempre o tempo que consta nas receitas, quanto à permanência dessa calda no fogo, pelo menos até adquirir prática.
Para preparar esse xarope, basta adicionar água ao açúcar, misturar bem e então levar ao fogo sem mexer. Ao levantar fervura (em chama média) comece a contar o tempo indicado na receita. A média de tempo é 20 minutos.

Filtragem
A filtragem pode ser feita com flanela ou papéis tipo filtro, dependendo da indicação da receita. Também se pode coar em peneira, conforme o caso, forrada com lenços de morim ou algodão hidrófilo. (Na prática, você vai perceber o porquê dessa variação). Apenas os licores feitos com essências não são filtrados.

Engarrafamento
Para engarrafar um licor, é necessário esterilizar muito bem as garrafas e rolhas, mesmo que sejam novas. No caso de a receita estabelecer que o licor fique envelhecendo por algum tempo, utilize garrafas escuras, primeiramente, transferindo-o para garrafas claras só depois do período determinado.
Essa passagem de uma garrafa para outra fica a seu critério, pois é feita apenas para salientar a cor do licor. No caso de comercialização, é interessante, pois a garrafa clara chama mais a atenção.

Envelhecimento
O tempo de envelhecimento necessário para a bebida adquirir melhor sabor e aroma é de pelo menos três meses, mas alguns licores, como por exemplo os cremosos, podem ser degustados em tempo mais reduzidos. Para envelhecer, coloque o licor pronto, já com o corante, em garrafas escuras, para que não haja infiltração de luz. Guarde-as em local escuro e seco, de onde não serão removidos nem tocados nesse tempo de armazenamento. Pode-se arranjar uma prateleira, coberta por uma cortina escura, e depositá-los já etiquetados nesse local, ou então guardá-los em armário. É importante que não haja umidade.